domingo, 7 de novembro de 2010

Atenção, gravando!

- Jonatan, imagina se tua vida fosse parar no cinema, qual tipo de filme tu achas que as pessoas pagariam ingresso para ver?
Foi assim que Ariel, meu amigo portenho, convenceu-me a acompanhá-lo a Machu Pichu por uma via alternativa. Consideramos os fatores e decidimos que “nosso filme” ganharia mais aventura se renegássemos o trem convencional e assomássemos a pé até a antiga cidade Inca. Em vez de camarote, comes e bebes, iríamos por nossas pernas à prova pelos próximos cinco dias, agregando assim, um pouco mais de adrenalina ao roteiro final.
Isso ocorreu em fevereiro de 2007. Desde então, passei a acreditar que alguém invisível estaria me acompanhando com uma filmadora e gravando todas minhas ações. No final, tudo seria editado e lançado na forma de um longa-metragem. Como diretor geral e único roteirista, seria eu o responsável exclusivo pelo sucesso ou fracasso do filme.
Semana passada li em algum lugar a mesma apologia em relação ao filme das nossas vidas. O texto terminava com a mesma pergunta: “qual filme você acha que as pessoas gostarão de assistir?”. Ao reler a frase que tanto me inspirou alguns anos antes, reformulei meu pensamento:
- Não estou nem aí para os telespectadores!
Nenhuma decisão deve ser tomada pensando neles.Gostem ou não do meu filme, não devo nenhuma satisfação a nenhum patrocinador, inclusive, o financiamento do projeto é inteiramente meu, portanto, pouco me importa se alguém irá ou não ao cinema vê-lo. O mister é seguir meu instinto, a bilheteria é mera consequência. Oxalá que vá alguém!

2 comentários:

  1. A bilheteria vai explodir !
    Estarei na primeira fila, no dia da pré estréia.
    A propósito, bom saber o motivo da aventura transloucada pra Machu Picchu. Tem coisas q nem são tão misteriosas assim.

    Abração !

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  2. Olá! Gostei daqui. Uma viagem é sempre bom, principalmente as que quase não planejamos. São as que dão mais certo. Bjs!

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